terça-feira, 19 de agosto de 2014

Canção em meio a tentação

No último sábado os nossos jovens tiveram o privilégio de participar do II Congresso Jovem da Igreja Batista Central de Nova Odessa. Com o tema "Resgatando o Compromisso", quem esteve presente foi confrontado de maneira profunda através da palavra pregada e cantada.

Uma das músicas apresentadas pela banda Sonatural foi a "Canção em meio a tentação", composta por um dos integrantes, Daniel Supimpa. Colocamos hoje o vídeo desta música para que você se lembre que jamais será tentado além do que possa suportar, pois o mal não pode mais te dominar se você está em Cristo.


Para saber mais sobre a banda, acesse: www.bandasonatural.com.br 


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Princípios bíblicos para tomar decisões nas "áreas cinzentas"

No site Conexão Conselho Bíblico há excelentes artigos extremamente relevantes para a nossa vida.
Em uma de minhas visitas ao site encontrei um artigo sensacional, falando sobre princípios bíblicos para tomarmos decisões nas "áreas cinzentas". 

O artigo começa dizendo o seguinte:


"Vários assuntos são tratados claramente na Palavra de Deus. Preto no branco. Não temos dúvida sobre ser errado mentir, roubar, adulterar, andar ansioso, entre outros. No entanto, existem alguns aspectos relacionados à liberdade cristã que caem no que costumamos chamar de “áreas cinzentas” — assuntos dos quais a Bíblia não trata diretamente. Que tipo de música ou filme é aceitável para o cristão? Existem alguns empregos que não são recomendáveis? Quais os limites do cristão no Facebook? Como um cristão deve se vestir, como deve gastar seu tempo livre ou o que deve ou não comer e beber? Embora sejamos livres em Cristo, precisamos tomar muito cuidado e considerar com as nossas escolhas afetam a nós e também aqueles que estão ao nosso redor.
Não vamos viver debaixo do temor a homens, e permitir que o medo de críticas controle nossa conduta, mas precisamos vigiar para que a nossa influência leve os outros mais para perto de Cristo. A Bíblia não lista respostas específicas para todas as decisões com que nos deparamos no dia-a-dia, mas temos princípios bíblicos que oferecem orientação segura para cada decisão a tomar."
Querido jovem: O que mais vemos em nosso dia-a-dia são questões relacionadas às "áreas cinzentas"! Certamente este artigo esclarecerá muitas coisas em seu coração e o auxiliará a caminhar de maneira segura pela trilha que Jesus deixou. Clique aqui para ter acesso ao conteúdo integral.

terça-feira, 20 de maio de 2014

A luta nossa de cada dia

Conversando com jovens de vários cantos do Brasil, percebo que a grande luta em seu dia-a-dia tem a ver com a falta de tempo. Conciliar estudo, trabalho e vida social já é difícil, imagine se houver mais alguma coisa nesse meio. E sempre há: imprevistos, resolução de problemas, necessidades com a família, entre outros.

Mas, propositalmente, deixei para falar por último sobre o que é o principal. O principal que muitas vezes nem é colocado na lista: a vida espiritual. Vida esta que tem sido colocada à parte, de lado, lembrada aos finais de semana pelos que frequentam uma igreja e vivida como um dever a ser cumprido. Não há mais prazer nas coisas de Deus. Orar, ler a Bíblia, ir à igreja, trabalhar na igreja, tudo virou um peso. Não há mais tempo para se pensar na vida espiritual.

É claro que não podemos generalizar. Há muitos jovens comprometidos com a vida cristã, seguindo realmente os passos de Jesus e crescendo dia-a-dia com Deus. Mas a grande maioria têm cumprido ordens. Vão à igreja mas mal prestam atenção à mensagem que é ministrada. Não aprendem, não crescem. No momento do louvor não louvam a Deus, apenas cantam. E acham a música chata. No momento de orar, fecham os olhos e até dizem amém, mas divagam em seus pensamentos. O smartphone fica ligado e ali o que rola são fotos, conversas, recados que nada tem a ver com o momento do culto. Em casa, a Bíblia fica no mesmo lugar sem ser aberta por dias. Ás vezes é aberta de 7 em 7 dias, durante o culto. Mas mesmo ali, a leitura não lhes traz nenhuma novidade, não lhes diz nada.

Se você está passando por isso e não vê nada de errado, deixo um recado para você: reveja o seu compromisso com Deus. Pare um pouco e pense: será que eu realmente entreguei o comando de minha vida a Jesus? Procure alguém que realmente vive como Jesus ensinou e abra o seu coração. Tenha uma conversa franca e busque ajuda.

Se você está passando por isso e, de certa forma, está incomodado, preste atenção: nunca é tarde para recomeçar. Como está escrito em Apocalipse 2:5 "Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e pratica as primeiras obras". Quando foi que você começou a esfriar em sua caminhada espiritual? O que foi que te afastou da comunhão com Deus? O que você tem colocado em primeiro lugar em sua vida? O que tem tomado conta de seu coração e do seu tempo?

Fale com Deus agora mesmo. Coloque diante dele a sua dificuldade. Peça ajuda. Procure alguém que possa te acompanhar nesse recomeço e recomece!

Coloque como objetivo ler um livro da Bíblia por vez, pelo menos um versículo por dia. Logo você estará lendo um capítulo, dois, três por dia. Quando perceber a sua sede pela Palavra de Deus voltou.
Coloque como meta fazer pelo menos uma oração por dia, por um determinado tempo (cinco minutos, por exemplo). Faça uma lista de pedidos e agradecimentos. Quando perceber, já não terá mais vontade de parar. A vontade de fazer o que Deus orienta também.
Quando menos se espera, tudo volta a ter cor, brilho, e as músicas não são só músicas, mas orações cantadas. As idas à igreja não são mais uma obrigação, mas um prazer. O culto já não é mais um peso, mas um momento maravilhoso de adoração ao Senhor que te salvou, te ama e tem planos maravilhosos para a sua vida.

(Texto: Dry Souza)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Como saber a vontade de Deus - Parte II

Existe algum problema que seja mais persistentemente difícil para um cristão, especialmente um jovem cristão, do que descobrir a vontade de Deus? Acompanhe neste post a segunda parte da matéria.
2- Ela não é somente uma posse permitida, mas também um princípio percebido.
 É a vida que se origina na fé que agrada a Deus e que é considerada como Deus a considera.

Suponha que você faça isso. Suponha que você esteja bem desejoso de ser propriedade de Deus. Você até mesmo anseia por isso; você quer de todo o coração que sua vida humana seja a expressão de tudo aquilo que Deus é, e você entende que cada circunstância que você encontre deve ser encarada do ponto de vista de Deus, e você age assim. Como você pode então ter a certeza de que encontrou a vontade de Deus? Qual marca inconfundível indicará a você, e a todos, que você é um corpo completamente preenchido e inundado com o próprio Deus? Você sabe o que essa marca será? 

Essa marca será, inevitavelmente, a pureza em prática! Paulo declara:
"A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique a seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.(1 Tessalonicenses 4.3-8, NVI)

 Paulo nos diz que cada um deve saber controlar seu próprio corpo de maneira santa e honrosa. O corpo significa nossa completa estrutura vital, nosso mecanismo de vida, o corpo, a mente e a alma. Isso é claramente indicado por outro versículo onde a expressão “esta é a vontade de Deus” ocorre. 

"Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."
(1 Tessalonicenses 5.18, NVI)

Isso indica claramente que a mente e a vontade de Deus estão envolvidas. Deem graças em todas as circunstâncias. Isso inclui mais do que corpo então, de modo que saber controlar o próprio corpo significa o homem como um todo.

Agora podemos chegar à nossa terceira e última formulação do que é a vontade de Deus:

3- A vontade de Deus não é somente uma posse permitida e um princípio percebido, mas é visivelmente evidenciada por uma pureza praticada. 

Quero ler estes versículos para você novamente no fino entendimento de J.B. Phillips.

Cada um de vocês deve aprender como controlar seu corpo, mantendo-o puro e tratando-o com respeito, nunca considerando-o como um instrumento para a auto-satisfação como os pagãos que não conhecem a Deus. Vocês não podem quebrar esta regra sem, em alguma medida, enganar seus companheiros. E vocês devem se lembrar que Deus punirá a todos os ofensores com relação a este aspecto, e nós os alertamos como temos visto este aspecto ser trabalhado em nossas vidas. O chamado de Deus não é para a impureza, mas para a completa pureza, e qualquer um que suavize esta questão não suaviza ordens humanas, mas ordens de Deus. Não é à toa que o Espírito que Deus nos dá é chamado de Espírito Santo. (1 Tessalonicenses 4.3b-8, J.B. Phillips – Tradução Livre)

Me diga agora, esta porção das Escrituras não está se tornando parecida com a vida como a conhecemos?
Um pai cristão me contou há alguns dias que seu filho, quando era adolescente, veio até ele e disse “Pai, eu sei o que o cristianismo fala sobre sexo fora do casamento, mas julgando pelo que os meus amigos dizem, parece que estou perdendo algo. Sinto que a vida está passando e que estou sendo enganado. Quero que você saiba, pai, que quero descobrir isso por mim mesmo”.

Aqui temos uma mentira satânica em sua atração nua: não pense, por um momento, que esta pressão, esta terrível pressão para usar o corpo de maneira indevida, como um instrumento de autossatisfação, não está sendo sentida pelos nossos jovens cristãos em seu pleno poder a todo o momento hoje em dia. Confesso a você que eu chorei de frustração e tristeza essa semana quando descobri neste auditório uma folha amassada, que havia sido passada entre nossos jovens durante o culto noturno da semana passada, que continha certo número de palavras sujas e obscenas. Chorei de completa frustração ao tentar levar a eles o terrível perigo dessas coisas, e da facilidade com a qual muitos são seduzidos e levados a um senso de descaso sobre isso.

Mas note como Paulo lida com isso. Ele retorna ao princípio da fé. Ele diz “Eu os advirto que aquilo que Deus disse sobre isso será provado verdadeiro. Satanás é um mentiroso. Aquilo que ele aparenta oferecer, ele jamais cumpre, e jamais poderá cumprir.”

O que aquele jovem rapaz pensou que seria seu através da satisfação de seus desejos carnais fora do casamento jamais seria realizado. Paulo diz “Não estou dando sermão. Esta não é uma mera pregação. Digo a verdade. O resultado é completamente previsível. O que Deus diz acontecerá. O Senhor é quem retribuirá todas essas coisas.”

Que preço trágico está sendo cobrado diariamente por causa desse engano terrível, desse horrível declínio moral. Um preço que encontra sua expressão na tensão, no tormento, nos colapsos nervosos, nas doenças mentais, no desespero e até mesmo no suicídio. A taxa sobe cada vez mais, e nós parecemos estar completamente cegos à sua causa. “Deus é quem retribuirá todas essas coisas”, Paulo diz. Ele escreve aos efésios, e no capítulo 5, dizEntre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual nem de qualquer espécie de impureza nem de cobiça; pois estas coisas não são próprias para os santos. Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças. orque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral nem impuro nem ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência. (Efésios 5.3-6, NVI)

Digo a vocês que é necessário poder para se viver hoje. Você sabe disso, não sabe? Lá fora, no mundo corporativo, com suas práticas afiadas e sua moralidade fácil, no mundo social, com sua constante ênfase na satisfação da carne; em todas as áreas de sua vida é necessário poder para se viver hoje. Mas não é o seu poder que é necessário, e sim o poder de Deus. O poder dEle é o único poder adequado. E deixe-me acrescentar isso: Os tempos nos quais estamos vivendo estão rapidamente desenterrando coisas podres. Se nós não temos aprendido qual é a vontade de Deus em termos práticos, todas as fachadas que temos erigido para que os outros vejam ruirão aos nossos pés à medida que a pressão dos tempos aumenta e expõe o tecido podre de nossas vidas.

A vontade de Deus é que vocês sejam santificados, de modo que vocês sejam um corpo cheio e inundado com o próprio Deus. Que desafio! Que glória! Que coisa maravilhosa que em meio a esta corrente de imoralidade que a tudo arrasta água abaixo rumo à completa destruição possa haver aqueles que são capazes de resistir em completa pureza, refletindo o amor e a graça e a glória da vida de Jesus Cristo. Esta é a vontade de Deus!

Quando você tiver descoberto isso, a questão de direção tomará conta de si mesma. É fácil para Deus guiar alguém que pertença completamente a Ele, corpo, alma e espírito.
Talvez nós devêssemos fazer uma pausa e permitir que cada um de nós, na solidão de nosso próprio relacionamento com Deus, fale com Ele, se apresente a Ele, se nunca tiver feito isso antes, corpo, alma e espírito, como propriedade dEle, e se lembre de que isso é mantido somente à medida que se crê no que Ele diz sobre cada circunstância na qual nos encontramos. Esta é a vida que procede da fé. Assim, e somente assim, você poderá praticar a pureza do corpo, da alma e do espírito que é o propósito e a vontade de Deus para você hoje.

Você irá, em um momento de silêncio, se apresentar novamente a Ele em oração, e também à Sua graça que nos preserva neste mundo perigoso?

(Fonte: RayStedman.org - Tradução de Tiago Neves)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Como saber a vontade de Deus



Existe algum problema que seja mais persistentemente difícil para um cristão, especialmente um jovem cristão, do que descobrir a vontade de Deus? 

Em conferências de jovens, quando pesquisas são feitas a respeito de assuntos sobre os quais pessoas jovens gostariam de discutir, este assunto está sempre no topo da lista. Ou este não é de forma alguma um problema, ou este é um mistério complexo e muito sério. Existem, é claro, aqueles cristãos não crucificados que metem o dedo em toda essa questão, sobre descobrir a vontade de Deus, e seguem seus próprios caminhos, levantando assim questões muito sérias sobre o fato de eles sequer serem cristãos. Mas a quem quer que leve a fé cristã a sério, esta é uma questão complexa e essa pessoa se sente perturbada com esta questão: “Como posso descobrir a vontade de Deus?”

É extremamente significante notar como essa questão é geralmente levantada. A Vontade de Deus é frequentemente entendida como algum tipo de programa. Esta ideia é refletida nas perguntas que são feitas: Como eu posso descobrir o que Deus quer que eu faça? Com quem Deus pretende que eu me case? Em que tipo de negócios Deus quer que eu me envolva? Qual linha de trabalho eu devo seguir? Onde eu devo morar? 

Tais questões indicam que, nas mentes daqueles que as perguntam, o problema de encontrar a vontade de Deus se resume em uma questão de direção. “Como Deus indicará a mim a Sua escolha? Por quais sinais devo procurar de modo que eu possa saber, entre dois ou três possíveis objetivos, qual é o correto? O quanto as circunstâncias influenciam tais coisas? O quanto devo ser levado pelo que me acontece?” Estas são as perguntas comuns que são evocadas pelo assunto que envolve a vontade de Deus.

Desejo afirmar, de maneira inequívoca, desde o início deste estudo, que se nós nos aproximarmos do problema desta forma nós nunca chegaremos a uma resposta satisfatória. Estamos começando com o pé errado quando abordamos o assunto dessa maneira. Falo isso após anos de frustrantes experiências, durante os quais eu tentei descobrir a vontade de Deus apenas dessa maneira. Nunca cheguei a uma resposta até que percebi que eu estava me aproximando do problema de maneira errada.

Este é o caso com muitas das perguntas que nos confundem e nos deixam perplexos a respeito da vida cristã. Então, frequentemente, nós temos simplesmente feito a pergunta errada, e estamos nos aproximando da questão de maneira incorreta. Pois a vontade de Deus não é um programa, e sim um relacionamento. Não é o que você faz, é o que você é. Não é primariamente uma questão de direção (isso faz parte, admitidamente, mas é uma parte muito pequena), mas é realmente uma questão de aceitação. Já te confundi o suficiente?

A vontade de Deus é que vocês sejam santificados (1 Tessalonicenses 4.3, NVI)
Esta é a vontade de Deus, sua santificação! Agora, é imediatamente óbvio que o que quer que a santificação possa ou não significar (e esta é uma daquelas palavras confusas em nosso vocabulário cristão), ela tem a ver, pelo menos, com o que nós somos e não com o que nós fazemos.

O que queremos dizer quando dizemos que algo é santo? Olhe para a sua bíblia, e lá está escrito “Bíblia Sagrada”. O que a torna sagrada? A terra de Israel é chamada “Terra Santa”, e a cidade de Jerusalém é chamada “Cidade Santa”. Por quê? Existe uma qualidade que todas as três apresentam em comum. Todas elas pertencem a Deus. A Bíblia é o livro de Deus, Israel é a terra de Deus e Jerusalém é a cidade de Deus; elas são propriedade de Deus! É por isso que elas são santas: pertencem a Deus. Talvez uma das maneiras mais úteis de se expressar a vontade de Deus é colocá-la assim, de maneira prática. A vontade de Deus é simplesmente que você se torne Sua propriedade. “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados; que vocês se tornem propriedade de Deus.”
Pedro afirma exatamente isso em sua primeira carta. Escrevendo aos cristãos dispersos, ele diz em 1Pedro 2.9:

Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus – NVI

 É isso; um povo para a posse de Deus, propriedade de Deus, um povo que Ele possui. O pensamento é mais do que a ideia de que Ele te possui. Ele também carrega consigo o sentido de que Deus habita em você: você é Sua casa. Como Paulo coloca de maneira tão bela em sua oração em Efésios 3.17: que Cristo habite em seus corações. Esta é a vontade de Deus.
Ele é O Santo e é Sua presença em nós que nos torna santos. É o Seu habitar em nós que nos torna Sua propriedade, e esta posse se estende ao homem como um todo, a cada parte de seu ser. Veja como que Paulo nos apresenta isso, em 1 Tessalonicenses 5.23. Sua oração é:

Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todos o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (NVI)

Que o próprio Deus da paz. É Ele quem nos torna santos; é Sua presença dentro de nós que nos torna Sua propriedade. A versão ampliada da oração de Paulo em Efésios 3 mostra isso de maneira maravilhosa: para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.

A presença de Deus que habita em nós, em nosso espírito, alma e corpo é a vontade de Deus para nós, mas é algo inteiramente voluntário. O amor nunca nos obriga, e Deus é amor. Portanto, a vontade de Deus é que nós possamos voluntariamente permitir esta ocupação de nosso ser; corpo, alma e espírito. É a vontade de Deus pra você que Ele habite em você e lhe controle por completo. Mas você deve concordar com isso. Ele nunca forçará a questão.

Imagine, se puder, um homem ou mulher, garoto ou garota, cujo espírito, alma e corpo estejam incondicionalmente e sem reservas à disposição de um Deus que habita nessa pessoa e que está pronto para trabalhar através da mente humana e da vontade desse homem ou mulher, garoto ou garota. Se você encontrasse essa pessoa, quem você veria agindo, um homem ou Deus? Você veria Deus agindo, não um homem. Essa é a vontade de Deus para nós. Que nós possamos ser instrumentos de Sua vida para que outros vejam Deus atuando. Se você é esse homem ou essa mulher, garoto ou garota, e o Deus que habita em você é Jesus Cristo, o Filho Eterno, Senhor dos Senhores e Rei dos Reis, quem o mundo veria – você ou Cristo em você? 
 Agora nós estamos prontos para formular nossa primeira afirmação acerca do que é a vontade de Deus:

1- A vontade de Deus é uma posse permitida. 
Não fale sobre encontrar o que Deus está pedindo de você: Uma submissão voluntária ao Seu desejo de habitar em você – corpo, alma e espírito – de modo que seu ser, sua humanidade redimida, possa ser a plena expressão de Sua vida. Você enxerga isso? Não fale sobre encontrar a vontade de Deus em quaisquer outros termos que não sejam este. “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados”.

A pergunta de Deus a você é: “você deseja que isso seja verdade?” “Você concordará com isso?” É por isso que Paulo começa aquele maravilhoso capítulo 12 de Romanos com a exortação:

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.1-2, NVI)

Esta é a vontade de Deus. Um corpo apresentado a Deus para Seu uso exclusivo. Como você se sente sobre isso? Você considera isso como uma invasão, ou uma interrupção de seus planos e de seu programa? Ou você considera isso como uma infinita honra que meras criaturas possam ser a plena expressão da santa e magnífica vida de Deus? Isto é o que Paulo chama de “cumprimento inteligente do propósito”.

Você jamais encontrará a vontade de Deus a menos que comece por aqui. Você já fez uma apresentação inteligente de seu ser (corpo, alma e espírito, e vidas emocional e mental) a Deus? Você já se apresentou como você é, um nada, de modo que você possa ter o que Ele é, tudo, e caminhar rumo a cada novo dia em uma completa expectativa de que Sua vida será manifesta em você? Isso é Cristianismo. Esta é a vontade de Deus.

Eu sei o que muitos de vocês estão pensando. Vocês estão dizendo: “Já escutei isso antes. Já conheci esta verdade, já fiz esta entrega, pra valer. Posso me lembrar, às vezes, mais de uma vez, quando me apresentei a Deus e disse ‘Senhor, aqui estou… me aceite, me use’, e disse cada palavra verdadeiramente. Mas no momento de pressão, quando a tentação veio sobre mim, quando eu deixei a igreja e me afastei do resto dos cristãos, por conta própria, em meio às pressões, frustrações e atitudes hostis do mundo, eu descobri que eu era muito fraco para fazer o que eu pretendia fazer. Eu sei qual é a vontade de Deus para mim, mas meu problema não é o que Deus quer que eu faça, mas sim como fazer isso”.

Quero que você saiba que não há ninguém mais ciente a respeito deste aspecto do problema do que o apóstolo Paulo. Leia o forte relato biográfico que ele nos dá no sétimo capítulo de Romanos e você verá que ele entrou por completo e profundamente neste senso de frustração neste ponto. Ele diz 

nada de bom habita em mim… porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo (Romanos 7.18 – NVI). 

Este é o problema.
Ele não se esqueceu deste aspecto ao escrever aos tessalonicenses. A questão sobre “como” está fortemente diante dele conforme ele escreve. Note os versos um e dois do capítulo 4:

Quanto ao mais, irmãos, já os instruímos acerca de como viver a fim de agradar a Deus e, de fato, assim vocês estão procedendo. Agora lhes pedimos e exortamos no Senhor Jesus que cresçam nisso cada vez mais. Pois vocês conhecem os mandamentos que lhes demos pela autoridade do Senhor Jesus. (1 Tessalonicenses 4.1-2, NVI)

Ele havia entrado por completo nesta questão com eles. Esta era uma base muito elementar no evangelho que ele pregou a eles. “Eu sei”, ele diz, “que não há proveito em dizer a vocês o que fazer sem dizer também como fazer, e eu disse isso a vocês”. Ele havia cuidadosamente dado a eles as instruções que ele havia recebido diretamente do Senhor Jesus Cristo, e eles já estavam seguindo aquilo. Ele diz Exatamente como vocês estão fazendo, façam ainda mais. Aquelas pessoas sabiam o “como” bem como o “o que”. E nós temos uma pista sobre o que estas instruções incluíam em matéria de “como” nesta frase: “agradar a Deus”.

Que tipo de vida agrada a Deus? Que ingrediente é absolutamente essencial antes que qualquer vida seja agradável a Ele? Talvez alguns de vocês já estejam pensando em Hebreus 11.6: “Sem fé é impossível agradar a Deus”. Note que não é dito que é difícil – diz que é impossível! Portanto, a vida que agrada a Deus é a vida que é vivida pela fé. Esta é a qualidade essencial que Paulo havia passado aos cristãos tessalonicenses através das instruções dadas a ele pelo Senhor Jesus Cristo. Eles deveriam viver uma vida de fé.

Fé, neste contexto, significa simplesmente crer que a visão de Deus acerca de determinado assunto é verdadeira apesar do que todos dizem. A maneira como você olha para a tentação faz toda a diferença do mundo no poder que ela tem sobre você. Se Deus diz que algo é ruim e nós dizemos que é bom, logo estaremos fazendo aquilo e estaremos debaixo do poder daquilo que fazemos e vice-versa. Se Deus diz que algo é bom e nós dizemos que aquilo é ruim, nós nunca descobriremos a glória nem a liberdade contida naquilo. 

A fé crê que, na cruz de Jesus Cristo, Deus tomou sua antiga vida, recebida de Adão, e a julgou como não tendo bem algum em si mesma, sentenciando-a e condenando-a. A fé crê que não existe nada em você que seja bom por si só, que suas habilidades e conhecimento, qualidades que o mundo possa aplaudir e aclamar como maravilhosas, são realmente inúteis em produzir aquilo que possa ter qualquer valor à vista de Deus. E a fé crê que em lugar disso Deus te deu uma base totalmente nova de operação de modo que agora você não esteja mais tentando ser bom por seu próprio esforço, mas você agora está colocando em prática a promessa de Deus de fazer em você e através de você aquilo que você não pode fazer por conta própria, que é simplesmente tudo. 

Você entende este princípio? Você pegou a diferença entre você tentar o seu melhor esforço humano para fazer algo por Ele, e Jesus Cristo fazer o Seu melhor esforço divino através de sua humanidade obediente? Você descobriu isso?

Confira no proximo post a segunda parte de "Como fazer vontade de Deus!"

(Fonte: RayStedman.org - Tradução de Tiago Neves)

sábado, 22 de março de 2014

Brincando com o pecado

Jovem que é jovem tem a sensação surreal de que a juventude dura muito mais tempo do que de fato acontece. Parece que se tornarão adultos só depois de muitas décadas.
Mas é só conversar com o pessoal de 30, 40, 50 anos e perceber que o que eles mais dizem é "passou tudo muito rápido". A verdade é essa, passa tudo muito rápido sim. Esse pessoal mais velho se assustou um dia ao se olhar para o espelho e ver que aquele rosto tão conhecido já não tinha mais a mesma aparência. Se assustou também quando começou a sentir dores pelo corpo e quando percebeu que já não tinha mais o mesmo pique pra fazer coisas que antes fazia tão facilmente. E olha que não estou falando de gente velha! Falo de um pessoal pra cima, gente boa, antenada, de bem com a vida, mas que percebeu que a juventude já era. E foi muito, muito rápido.

Nessa ilusão de que a juventude vai durar um tempão, vem a ilusão de que dá tempo de brincar com o pecado, de se aventurar com tudo aquilo que Deus condena e não sofrer as consequências. Dá tempo de dar uma escapadinha aqui, uma escorregadinha ali... Ficar só um pouco mais nessa vida de pecado escondido, de fazer algo sem que ninguém saiba, de viver usando máscaras na igreja, de enganar os pais, de mentir. E quando se percebe que, após praticar algo que se sabe que é errado, nenhum raio caiu sobre a cabeça então... tem-se a impressão de que nunca verão as consequências, que tudo isso que se fala é uma grande bobagem. E aquele velho hábito de acariciar o pecado, tratando-o como algo bom, torna-se parte da vida.

Lendo o capítulo 4 da carta de Paulo aos Efésios, vemos uma recomendação extremamente importante e atual. Preste atenção no que ele diz aos Efésios e a você:

"Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao endurecimento dos seus corações. Tendo perdido toda a sensibilidade, ele se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza. Todavia, não foi assim que vocês aprenderam de Cristo."

Querido, estou falando com vc que conhece as escrituras, que sabe o que nelas está escrito. Você foi ensinado a se despir do velho homem e ser renovado no modo de pensar revestindo-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em santidade e justiça. Foi ensinado a abandonar a mentira, a não falar nenhuma palavra torpe (isso inclui as palavras chulas e os palavrões), a abandonar a amargura, a gritaria, a maldade, a depravação, a impureza (tanto em ação quanto em pensamento), a perdoar quem lhe ofende.

Se um raio ainda não caiu em sua cabeça, não fique aliviado. A primeira consequência já começou. O pecado faz separação entre o homem e Deus. É como se houvesse sujeira no canal de comunicação, uma tela chiada na televisão, um barulho irritante no meio da música do rádio. Você já não ouve nitidamente a voz do Senhor e começa a querer "mudar de canal, de estação" sem perceber. Daqui a pouco já não sente mais vontade de ler a Bíblia, já não ora mais, já não quer mais ir na igreja, já acha tudo muito chato. E vai se afastando de Deus, dia após dia. Daí por diante, tudo pode acontecer. Tudo mesmo.

Não queira pagar pra ver.
Arrependa-se hoje mesmo e viva a vida abundante que Jesus prometeu a você quando disse "Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância" (João 10:10b).

(Texto: Dry Souza)



terça-feira, 4 de março de 2014

Crentes zumbis de 20 e poucos anos

Nesse mês de fevereiro fiz 23 anos. Aquele velho clichê de aniversário sempre aparece: “o tempo passa rápido”. E o pior é que passa mesmo. Um dia desses eu estava fazendo 18. Minha péssima memória ainda se lembra bem de quando tirei a carteira de motorista, parece que foi ontem (mais um clichê). E parece mesmo. O tempo não para quando nós paramos. O tempo não desacelera quando nós desaceleramos. Não existe segunda chance para o tempo e nem mesmo a opção de restart do vídeo game. Não é possível voltar o vídeo como fazemos no Youtube, muito menos apagar posts como no Facebook. O tempo é agora e mais tarde o agora já se foi. Mas qual a razão desse papo sobre tempo? Antes que pensem que estou ficando deprimido pela “velhice” dos meus 20 e poucos anos, deixem-me explicar: na verdade estou entristecido pela apatia cristã dos crentes de 20 e poucos anos. A fase com mais potencial das nossas vidas está nos fazendo de zumbis dentro da Igreja. Mortos e frios em relação a nossa missão. Temos sobrado em várias coisas e deixado outras importantíssimas e vitais de lado. Espero que isso mude, a começar por mim.

Sobra admiração, falta devoção
Temos admirado Jesus. É até difícil afirmar que Jesus é o ídolo maior da nossa juventude cristã, mas vamos ter isso como verdade. Andamos com camisas como o seu nome. Está cheio de Jesus nas nossas páginas do Facebook. Nós falamos bem dEle. Cantamos e até repetimos seu nome como uma torcida de futebol faz. Jesus de verdade tem sido admirado, mas acaba por ai. Infelizmente nossa cultura tem transformado Jesus em mais um ídolo gospel. Talvez o maior, claro, mas não passa de um nome para ser admirado, gritado e cantado.
Falta devoção em meio a admiração. Jesus é Senhor sobre a criação e criaturas. Jesus governa todas as coisas do seu trono. Jesus não é um ídolo ou personalidade famosa. Jesus é Rei. Jesus não vendeu milhões de discos, deu sua vida em nosso favor. Jesus não ganhou nenhum Nobel, mas a vitória sobre a morte. Temos admirado, mas falta rendição ao senhorio de Cristo. Falta obediência, entrega e temor a Jesus. Ele não é essa caricatura de pop star paz e amor que fizeram dele. Jesus merece e requer nossa devoção, e não apenas a admiração de jovens empolgados de 20 e poucos anos.
“Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:9-11)
Sobra empolgação, falta adoração
Somos empolgados mesmo nessa idade. Empolgados com a faculdade, com o emprego, com o namoro, com o carro próprio e com o intercâmbio. Gostamos demais dessas conquistas e de ver o que Deus está fazendo em nosso favor. Ficamos empolgados com Deus também. É bom ir no culto, acampamentos, sair com o pessoal da igreja e contar o que Deus está fazendo. Pulamos, vibramos, marchamos pelas ruas, gritamos e cheiramos Bíblias. Saímos por ai dizendo que somo loucos por Jesus, que somos príncipes e princesas, que podemos tudo naquele que nos Fortalece e etc.
Mas falta adoração. Falta o momento de pausar na presença de Deus para adorar quem Ele é e não o que ele pode fazer pela sua vida de 20 e poucos anos. Falta a satisfação simplesmente no caráter de Deus e sua obra de redenção. Falta o primeiro amor do coração que se quebranta pelo simples fato de ainda estar batendo. Falta o olho que chora de alegria pela beleza das escrituras. Falta o momento calmo na presença de Deus só para adorar sem pedir nada em troca. Deus não é um cartão de crédito universitário. Ele nos colocou aqui não para o usarmos e trocarmos por vantagens, mas para ser adorado e glorificado. Deus não quer só a empolgação de jovens de 20 e poucos anos que estão dispostos a crescer na vida. Ele quer corações.
“O combustível da adoração é uma visão correta da grandeza de Deus. O fogo que faz o combustível queimar com calor extremo é o avivamento do Espírito Santo. A fornalha acesa e aquecida pela chama da verdade é nosso espírito renovado. E o consequente calor da nossa afeição é a adoração poderosa, que abre caminho por meio de confissões, anseios, aclamações, lágrimas, cânticos, exclamações, cabeças curvadas, mãos erguidas e vidas obedientes” (John Piper)
Sobra disposição, falta submissão
Estamos numa idade em que disposição não falta. E aqui serei otimista de novo. Não falta disposição para as coisas que nos interessam. Seja nos estudos, trabalho, esportes e também na igreja. Queremos desempenhar um bom papel. Queremos ser os melhores possíveis. As vezes perdemos até o foco porque queremos abraçar o mundo com as mãos. Somos bem ativos. Servimos na igreja, queremos sair para protestar, entregar alimentos aos pobres e fazer nossa diferença. Mas toda essa ação e disposição não tem levado em consideração algumas autoridades, não tem nos ensinado a escutar o “não”.
Falta submissão em crentes ativistas de 20 e poucos anos. Queremos fazer tanto que para isso vale até passar por cima da Bíblia, pastores e líderes. Falta submissão na hora de escutar o “agora não”, “assim não”, “por ai não” ou simplesmente “não”. Queremos ser justiceiros e heróis pelas próprias mãos. Não aceitamos que ninguém atrapalhe nossa missão. Mas esquecemos de que ela não é nossa, não a criamos e nem a sustentamos, apenas trabalhamos nela. E quem trabalha obedece a um superior. Falta submissão a lei de Deus e autoridades. Até mesmo civis, como é o caso de crentes que apoiam os black blocs. A missão deixada por Jesus é uma missão de submissão. Deus quer pessoas humildes debaixo da sua mão soberana para agir através da obediência. Deus não espera argumentos e ações anarquistas de jovens de 20 e poucos anos. Ele nos chamou a submissão.
“Deus só é corretamente servido quando sua lei for obedecida. Não se deixa a cada um a liberdade de codificar um sistema de religião ao sabor de sua própria inclinação, senão que o padrão de piedade deve ser tomado da Palavra de Deus” (João Calvino)
Sobra argumento, falta fé.
Nossa fase é a fase do argumento. Temos aprendido muito na faculdade. Admiramos nossos professores e as disciplinas de filosofia, ética, política, etc. Temos estudado também sobre Deus, Bíblia e assuntos afins. Apologética tem ganhado fama no nosso meio. Sobram argumentos. Sobram achismos. Sobram questionamentos a respeito da Bíblia. Sobram dúvidas a respeito da revelação de Deus. Sobram conversas idiotas sobre temas em que a Palavra não se pronuncia. Mas falta fé.
A racionalização deixou o sobrenatural de lado. Queremos tornar ciência aquilo que é milagre e mistério de Deus. Queremos explicar o inexplicável. Temos dificuldade de crer que Deus abriu o mar (é melhor pensar que a maré secou). De crer que Deus cura. De crer que Deus fala. De crer que Deus liberta das drogas. E o pior, duvidamos que Deus possa salvar sem nossa ação ou esforço de persuasão. Falta fé nos jovens de 20 e poucos anos. Deus não te tirou do colégio e te colocou como intelectual de faculdade, Ele te arrancou das trevas e te levou para Seu reino de glória e amor. Argumentos podem faltar, mas sem fé é impossível agradar a Deus.
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6
Eu poderia continuar dizendo várias outras coisas que sobram e faltam, mas essas 4 já nos dão uma ideia do cenário. Poderia ainda escrever que sobra namoro e falta casamento. Sobra auto ajuda e prosperidade e falta boa teologia. Sobra carreira, empreendedorismo e concursos e falta reino. Sobra discussão teológica pobre e falta oração. Sobra versículo solto na internet e falta estudo da Bíblia. No final de tudo, sobra muito osso seco, mente seca e coração seco. Pois as coisas desse mundo não tem vida. Por isso, andamos que nem zumbis pela Igreja. Sem devoção, adoração, submissão e fé num Deus real e sobrenatural. Esse é o tipo de vida em que a “letra mata”, mas aquele mesmo Espírito que soprou sobre o vale de ossos secos ainda vivifica. E através dEle ainda temos vida. Que esse Espírito sopre sobre nossa geração de 20 e poucos anos. Não para sermos melhores adultos, mas para sermos melhores cristãos e adoradores. Com fé, a letra que antes matava agora é vida. Não podemos perder esse tempo precioso da juventude, ele não volta mais. A boa nova é que não existe zumbi que não ganhe vida diante do Deus criador de tudo. Que Ele nos ajude!
“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. (João 4:23-24)
Soli Deo Gloria
(Texto: Pedro Pamplona, no site evangelhourbano.com)  

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Você é mesmo um convertido?

Muitos cristãos tem dúvidas sobre a sua própria salvação. Chegam em um ponto na vida onde começam a fazer questionamentos do tipo "mas será que eu sou salvo mesmo?", "e se eu acho que sou salvo mas não sou?".

Querido jovem, é com você que vou falar agora.

É muito bom que você questione a sua salvação em algum momento de sua vida. Se você vive de qualquer maneira, na segurança de ter uma família crente em Jesus, acreditando que "filho de peixe, peixinho é"... você está se enganando. Se você não vê em si mesmo sinais de alguém que vive como Deus deseja... você está se enganando novamente. E se você acredita que o simples fato de ter dito um dia que entregou a sua vida à Jesus te trouxe a salvação, mesmo que você não tenha tido nenhum tipo de mudança... já sabe.

Vamos ao básico.

Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra "conversão" siginifica:
- ação ou efeito de converter; converter-se;
- quando uma coisa passa a ser outra;
- transformação;
- ação de alterar ou modificar um sentido, caminho e direção;
- ação ou efeito de mudar de opinião, ponto de vista, hábitos ou costumes."

Brian Croft, pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky, relacionou 5 evidências que devem fazer parte da vida de um jovem que realmente entregou sua vida à Cristo:

1. Uma afeição e necessidade crescentes por Jesus e pelo Evangelho;
2. Uma maior compreensão das verdades das Escrituras;
3. Aumento da bondade e generosidade para com os seus irmãos;
4. Uma maior consciência e desgosto pelo pecado;
5. Desejo acentuado de obedecer e não enganar os pais.

Fato: quem entregou o comando de sua vida à Cristo, tem fome e sede da verdade. Quem tem fome e sede, busca saciar esta necessidade. Quem busca, aprende e faz o que aprendeu. Quem faz o que aprendeu, cresce, muda, é transformado a cada dia. A transformação é visível, gera frutos.

Como está a sua vida?
Se você já declarou com os seus lábios que Cristo é o Senhor de sua vida, mas de fato ainda não entregou o comando de sua vida à Ele, não se engane: você ainda não teve uma experiência verdadeira com Jesus, você ainda não entendeu o sacrifício dEle naquela cruz. Se para você, o brilho deste mundo é sempre maior e melhor do que o brilho da Palavra de Deus, sonde o seu coração. Talvez você realmente não seja um convertido.

Não fique "aguardando no acostamento" por uma possível conversão. Entregue hoje, agora mesmo, o comando de sua vida ao Senhor. E prepare-se para, finalmente, viver grandes aventuras com Deus.

(Texto: Dry Souza)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Princípios para um bom namoro

No mundo em que vivemos hoje até o namoro já saiu de moda, quem dirá o casamento. Mas para nós, que amamos a Deus, tudo é diferente. Cremos que Ele nos criou com um propósito e que tudo em nossas vidas, inclusive o nosso namoro, deve ser feito segundo a Sua vontade. O namoro precede ao casamento e não deve ser um passatempo. O namoro é o tempo de conhecimento profundo do outro, antes de se casar.
Crendo nisso, partimos da premissa que se amamos a Deus e seguimos os seus mandamentos, devemos namorar alguém que também ame a Deus e siga os seus mandamentos.

O Pr. Hernandes Dias Lopes falou sobre alguns princípios para um bom namoro. Ele diz:

"O namoro pode ser a antessala de um bom casamento ou o prelúdio de um grande desastre. 
Para se ter um bom namoro, alguns princípios devem ser observados:
1) Ouvir os conselhos dos pais;
2) Namorar uma pessoa de caráter e de boa família;
3) O namoro precisa ser respeitoso;
4) O namoro precisa objetivar o casamento;
5) O namoro precisa ser regado de afeto e não de atitudes egoístas, possessivas, ciumentas e agressivas;
6) O namoro precisa ser com uma pessoa que conheça a Deus;
7) O namoro precisa tornar os namorados mais felizes."

Se você, cristão, já está namorando e não tem visto em seu relacionamento estes princípios, pare para pensar. Vale a pena continuar? Seu relacionamento não seria o prelúdio de um grande desastre?
E você, que está pensando em começar a namorar, não se deixe enganar. Não se deixe levar pela emoção dos olhares, carinhos e frases.  Mantenha-se firme no propósito de só namorar alguém que lhe ajude a estar mais perto do Senhor, dia a dia, cada vez mais. Só namore alguém que possa lhe trazer um bom casamento, no Senhor.

(Texto: Dry Souza)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Intimidade com Deus: como evitá-la na prática

Todo cristão deseja ter intimidade com Deus. Nós fomos criados desta forma. Nosso coração anseia por Deus. Nossa alma clama por Ele.

Percebemos esta intimidade na vida de outras pessoas que conhecemos, mas não temos ideia de como alcançá-la na nossa vida. Na verdade, eu diria que vários de nós são muito bons em andar exatamente no rumo oposto: somos especialistas em evitar a intimidade com Deus.
Se você tem sede de estar mais perto de Deus e quer saber por que parece que você não tem aquele quê difícil de definir que outros seguidores de Jesus Cristo têm, leia e confira se alguma das quatro características abaixo o descrevem. Elas apontam para quatro formas de evitar a intimidade com Deus.
1. Negligenciar o seu tempo a sós com Deus. Já escrevi outras vezes sobre o cristão e seu tempo a sós com Deus, mas a forma mais fácil de aumentar a distância entre você e o Senhor é deixar regularmente de lado esse tempo diário com Ele. Dormir um pouco mais e sair correndo pela porta. Pegar sua Bíblia na hora de sair para a igreja aos domingos, mas não abri-la no meio da semana. Sim. Se você quer perder o senso de intimidade com Deus, basta parar de passar tempo com Ele.
2. Não se envolver na igreja local. Não importa se você frequenta uma igreja grande ou pequena, mas um dos caminhos mais fáceis para se afastar de Deus é isolar-se de sua família espiritual. Não faço ideia da razão por que Deus articulou nosso crescimento espiritual ao redor da igreja, mas Ele o fez. Envolver-se na igreja requer tempo e esforço. É preciso ter paciência. É preciso sacrifício, mas com esse envolvimento vem também uma profunda intimidade com o Senhor.
3. Parar de conversar com Deus. Você conhece a eficácia do tratamento de silêncio. Seu plano inicial quase nunca é parar de falar com alguém para sempre. Começa, geralmente, aos poucos. Talvez você tenha ficado desapontado com Deus vez ou outra, e se sinta desiludido. A princípio, você passa uma refeição sem dizer uma palavra. E isso se estende durante uma semana toda, durante um mês. Você nem mais se lembra quando foi a última vez que orou. E antes que você perceba, Deus se tornou nada mais do que um estranho lá em cima. Isso tudo pode mudar ainda hoje.
4. Desconsiderar os limites em sua vida. Em outras palavras, encher sua agenda com montanhas e montanhas de tarefas inúteis e, às vezes, úteis. Não separar um minuto sequer para as “interrupções” verticais. Tornar-se tão sobrecarregado com correr atrás de mal e mal cumprir o compromisso seguinte, que você não consegue sequer pensar em falar com Deus durante um dia todo. Sim. Falta de limites na agenda significa falta de intimidade com Deus.
Intimidade com Deus não é um dom espiritual que algumas pessoas têm mais do que outras. Intimidade com Deus é o plano de Deus para Seus filhos. É algo que você e eu também podemos conseguir com um pouco de disciplina – benéfica, embora fora de moda.
Você está fazendo o que é necessário para desenvolvê-la?
(Fonte: Living with Power / Original:Intimacy with God)